Então, numa oportunidade, meu Pai me cutucou no ombro e disse:
“sabia que nos tornamos parecidos com as pessoas que convivemos?”
Eu, como qualquer adolescente contestadora, rebelde, retruquei de imediato:
“nada a ver, convivo com vocês e sou completamente diferente!”
Ele, me olhou de rabo de olho e retrucou com um leve sorriso de canto de boca: “faz tempo que moramos juntos, mas há algum tempo não convivemos tão de perto. Cuidado com essas companhias que você tem grudado, querendo ou não, te influenciam muito”.
Na época, demonstrei ignorar o alerta, mas o tempo me mostrou que meu pai não estava enganado e hoje, tenho a mais absoluta certeza de que escolher as pessoas que queremos ter por perto é fundamental para nossa preservação, que o diga nossa saúde emocional e física.
As pessoas nos inspiram, influenciam, incentivam, provocam e até intoxicam.
Há quem nos faça bem e também quem nos faça mal, muuuito mal.
Atente-se e não demore muito para se dar conta disso: cuide e valorize quem agregue e afaste-se de quem desgasta, pesa e suga.
Não normalize e muito menos romantize essas influências adoecedoras.
Na foto, temos Luma, minha filha que nasceu quando Bella tinha 1 ano em casa. Desde então, crescem juntas, inseparáveis, onde uma está, a outra está também, vivem um misto de amor, proteção e identificação. Uma é humana e a outra um cão. E note bem: ainda assim, se parecem.
Papai estava corretíssimo, ficamos parecidos com quem escolhemos ter por perto.
Um abraço carinhoso,
Pam🌻